sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Primavera – cuidados básicos com as plantas



Continuando com os artigos sobre a Primavera, conhecer as necessidades de cada espécie é fundamental para garantir seu bom desenvolvimento. Além de nutrição e meio de cultivo, também é preciso observar os seguintes fatores básicos:
Iluminação – dois fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: intensidade da luz e duração da exposição. Assim, para determinar o local em que uma planta será cultivada deve ser considerados os fatores sol pleno (grande intensidade e duração), meia sombra (pequena intensidade e grande duração) e sombra (pequena intensidade e duração). Quando a luz é insuficiente, os caules crescem longos e fracos, as folhas pálidas, não produzem flores e podem até morrer. Já o excesso de iluminação provoca queimadura nas folhas.
Temperatura – a temperatura ambiente é um fator muito importante no desenvolvimento das plantas. Em geral, uma temperatura ambiente entre 18° e 21°C é ideal para a maioria das plantas domésticas.
Umidade do Ar – tão importante quanto a umidade do solo é a umidade do ar para as plantas. Por isso, conhecer as necessidades da espécie e a situação do ambiente escolhido para cultivo é fundamental.

Posição geográfica – veja as indicações para cada um dos lados:
  • Norte – sofre grande variação de luminosidade com a mudança das estações. No inverno, a iluminação acontece durante todo o dia enquanto no verão ocorre em metade do dia.
  • Leste – é o lado com menor incidência solar no verão devido ao sol nascer diretamente no leste com ponto máximo ao meio dia.
  • Oeste – é o lado mais quente durante o verão. Plantas como cactos e suculentas convivem bem nessa época, mas não é lugar para plantas mais delicadas.
  • Sul – é o lado com pior luminosidade. Só coloque plantas que convivem bem com baixa luminosidade e temperatura.

Em plena primavera...

Galera, dá uma olhada no listão de plantas que estão em plena atividade na primavera:

Agapanto (Agapanthus africanus)



Alpínia (Alpinia purpurata)



Boca-de-leão (Antirrhinum majus)



Calceolária ou sapatinho-de-vênus (Calceolariaherbeohybrida)



                              Dama-da-noite (Cestrum nocturnum)












Centáurea ou escovinha (Centaurea cyanus)














                        Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae)


                                        Clívia (Clivia miniata)



                                  Estefânia (Cobaea scandens)



                        Orquídea Dendróbio (Dendrobium densiflorum)


                                  Dedaleira (Digitalis purpurea)



                          Lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora)



                                       Frésia (Freesia híbrida)




                     Gardênia ou jasmim-do-cabo (Gardenia jasminoides)


                  Gérbera ou margarida-do-transval (Gerbera jamesonii)


                                              Hortênsia (Hydrangea macrophylla)


                                               Orquídea Laelia (Laelia purpurata)

                            Magnólia branca (Magnolia grandiflora)





Como regar da maneira correta?

Se planta sempre úmida é o ideal, a quantidade de água é muito relativa. Quando houver insolação direta em solo aberto, isto é, falta de chuva em terra sem grama, as regas têm que ser feitas duas vezes ao dia: antes do raiar do sol e no final da tarde.

Esse conselho também vale para verão sem chuva. Além de molhar o solo, pulverize as folhas para eliminar a camada de poeira depositada sobre elas.

Na primavera, as plantas saem da hibernação e surgem os primeiros brotos. Diminua as regas e limite-se a nutri-las uma vez por dia, sempre no período manhã.

No outono, estação que prevê chuvas e época em que as espécies se preparam para repousar, as regas devem ser diminuídas.

No inverno também, como o clima ainda se mantém úmido, regue o jardim esporadicamente: uma vez por semana é suficiente. Saiba que a combinação de frio com o excesso de água pode ocasionar um apodrecimento das raízes.

Mas, como o clima nem sempre é compatível com a estação do ano, convém observar o fenômeno natural das condições meteorológicas.

Mudas e bulbos recém-plantados precisam ser molhados com cuidado nas primeiras semanas, a fim de que o composto penetre nas suas raízes. Não exagere, pois água em demasia pode até matar a planta. Por outro lado, um solo compacto e impenetrável dificulta o trabalho das raízes.

Procure usar uma mangueira para regar seu jardim. Dessa forma, você molha apenas o solo próximo à raiz e evita que a água caia com abundancia ,sobre as flores e as folhas, prejudicando-as. Mesmo assim, tenha sempre à mão um regador, ideal para molhar uma planta em isolado, como os exemplares de folhas sensíveis ou as mudas pequenas e ainda frágeis. Em casos como esses, certifique-se de que o regador tenha furos finos, evitando jatos fortes de água.

Ideal é manter em separados dois regadores: um, só para a água; e outro, apenas para a adubação química líquida. Assim, você evita resíduos de adubo na manutenção diária de suas áreas verdes.

Irrigação é indispensável para o paisagismo


O planejamento de um jardim requer conhecimento especializado, aliado a uma grande sensibilidade. Vários aspectos devem ser considerados, entre eles: o tipo de solo ou substrato, a tolerância das plantas ao clima e o gosto do cliente.

O mesmo ocorre com a conservação do jardim, ou seja, a manutenção desta proposta ao longo dos anos. Acredita-se que a conservação é tão importante quanto o planejamento.

Dentro das operações de conservação, a irrigação, é sem dúvida, uma das principais, pois o fornecimento regular e adequado de água influencia diretamente a estrutura das plantas, traduzindo-se em mais ou menos beleza e equilíbrio. No entanto, até há pouco tempo à irrigação era considerada sofisticação, e não necessidade.
O surgimento de novos equipamentos e o reconhecimento dos paisagistas de sua importância como aliada na conservação do jardim têm tornado a irrigação indispensável nos projetos de paisagismo.

Mas é preciso cuidado na adoção do sistema. Assim como o planejamento, o projeto deirrigação requer conhecimento, sensibilidade e, o mais importante, um trabalho integrado entre o paisagista e o projetista. Neste trabalho, cuida-se com precisão de cada etapa do processo, desde o projeto até a instalação e manutenção. Os sistemas são elaborados estudando-se particularmente cada projeto paisagístico, ou mesmo os detalhes já implantados.
    




Fonte: Revista Tempo Verde

10 dicas para cuidar melhor das suas orquídeas


A sua orquídea pode manter-se vistosa e saudável com poucos produtos químicos, é só lançar mão de alguns ingredientes caseiros, como a canela em pó e o sabão de coco, e ficar atento aos sinais que a planta dá. Abaixo, alguns ensinamentos:

1. Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta.

2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.

5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.

6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.

9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

10. Instale plaquinhas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10 30 20, que tem mais concentração de fósforo.



Fonte de pesquisa: Revista Casa e Jardim

Palmeiras Brasileiras e Exóticas Cultivadas

O livro traz 1149 fotografías à cores (3 para cada espécie); 383 espécies de palmeiras (1 para cada página); 208 espécies nativas e 175 exóticas.


Autor: H. Lorenzi

Como escolher o vaso certo para suas plantas?

Que tipo de vaso usar para cada planta? 

Não exista regra, mais é bom manter uma proporção entre vaso e planta.



Vasos compridos e largos, de 1 x 0,40 m, ficam bem com plantas baixas e volumosas, como o buxinho (foto), pacová e filodendro. 




Vasos de boca estreita, esféricos ou quadrados, exigem plantas de tronco único, como bambu-mossô e dracena arbórea.

 




 Os pequenos, de 40 x 40 cm, combinam com plantas menores, como antúrios e lírios-da-paz. 






Floreiras criam visuais lineares e delimitam espaços. 


Na sala, ficam bem com plantas, como a pata-de-elefante, que tem tronco pequeno e escultórico.

Jardim Interno


Três bambus-mossô, plantados em aberturas no assoalho de madeira, chamam a atenção no meio do livingnesta casa em São Paulo. As árvores esguias, que chegam até o teto do ambiente com pé-direito duplo, reforçam a proposta de integração total das áreas internas e externas no projeto do escritório Bernardes Jacobsen.


Fonte: CASA E JARDIM

Adubo Natural




Cascas de ovo, laranja, banana, (cascas de frutas em geral), são ótimos nutrientes para as plantas, bem como a "borra" do café, folhas de plantas e árvores e serragem de madeira.
Porém se esse material for colocado diretamente na terra (vasos e/ou jardim), acaba prejudicando a planta, pois esses materiais durante sua decomposição "roubam" da terra seus nutrientes.


Como funciona?


O que se deve fazer e deixar que esses materiais se decomponham antes de serem colocados na terra.

Para quem tem espaço o ideal é que se faça um buraco na terra e nele depositar o material (lixo orgânico) em camadas, ou seja uma camada de material outra de terra + serragem e assim sucessivamente, depois disso cobrir o buraco com terra (última camada).

Aquele que não tiver espaço, como por exemplo quem mora em apartamentos, pode fazer esse processo em um vaso, bacia ou recipiente qualquer.



Revire a cada 2 ou 3 dias a terra. Você também pode umedecer com água.

Depois de 20 a 30 dias é só misturar na terra do seu jardim ou vaso para que a planta tenha um melhor desenvolvimento.fazendo isso reciclamos parte do lixo doméstico tão desperdiçado todos os dias, e além disso ajudamos no desenvolvimento das plantas.





Livros sobre Paisagismo



Criando paisagens | Guia de trabalho em arquitetura paisagística



Sinopse


A arquitetura de paisagens possibilita a criação planejada de ambientes construídos com elementos vivos, de modo que promovam o bem-estar das pessoas que por eles transitam. Nesse livro, são apontados diversos recursos (cor, forma, aroma, sons, textura, sabor) que essa disciplina nos oferece para projetar espaços vivos e mutáveis, os quais nos convidam a com eles interagir de maneira sensível, e não apenas pragmática.

Ficha Técnica

Número de páginas: 208
Formato: 21 X 23 cm.
Peso: 510 gramas
Editora: Senac São Paulo

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